Nunca almejou a obre nem a lua porque nunca havia se sentido só, mesmo estando só, achava que esses factos da solidão seriam apenas para os fracassados espiritualmente. Imagino que os únicos laços que o seu pensamento unia seriam através do mundo irreal que verdadeiramente compunham a mente fraquiniana, como insana. Gostava de imaginar o mundo, um tanto igual ao que vivia, mas com seres e fantasias diferentes. Sózinho, viajava sem se mover 3 metros. Preferia a chuva, onde preparava as suas receitas dementes em cima da arca do escritório, preferia encher de essência o compartimento, e de olhos fechados deixar-se tombar carnalmente dentro da tina de água. Louco para os demais!
Era o Homem do Fraque! Conduzia semanalmente um mercedes durante a madrugada (embora discreto) , em direcção ao recanto arrebatador de Sagres, desejando que o corpo imprimisse no mar a levitação. Por vezes, possuía um ar insólito, não de cobrador adulterado das finanças, porque nunca se deu muito bem com a gestão do capital, mas teria um registo criminal confinado ao de uma casta, até aos 49 anos. Até aí nunca se havia inserido em disputas, nem mesmo ecológicas ou políticas, a única disputa que conhecia seria quando se sentava calmamente no cadeirão da sala, lograva de um trago apaixonante ao mesmo tempo que os blues de fundo o invadiam, e a mente, teimosa, o obrigava a parar o voo. Não era homem de grandes balbúrdias sociais, mas a Europa, mais concretamente Amesterdao e St.Moriz, viríam a ser para ele o maior ponto, por assim dizendo, de praxe!
Quando chegou a Amesterdão teria o intuito de gozar dos melhores museus, das melhores especiárias, mas numa das suas tranquilas noites pelo bairro Amesterdão, Oud-Zuid, simpatizou(por acaso) com um homem, que sem ele ter conhecimento, seria um dos líderes de uma rede de trafico (...) internacional! Conversas avivam ideias, ideias estimulam actos, actos arrastam actos, e em meia dúzia de noites lá estava o Homem do Fraque acompanhado por mais dois homens do fraque (não com a mesma autenticidade) dentro do seu Mercedes, este que primeiramente teria servido para estas conjunturas nocturnas.
Era o Homem do Fraque! Conduzia semanalmente um mercedes durante a madrugada (embora discreto) , em direcção ao recanto arrebatador de Sagres, desejando que o corpo imprimisse no mar a levitação. Por vezes, possuía um ar insólito, não de cobrador adulterado das finanças, porque nunca se deu muito bem com a gestão do capital, mas teria um registo criminal confinado ao de uma casta, até aos 49 anos. Até aí nunca se havia inserido em disputas, nem mesmo ecológicas ou políticas, a única disputa que conhecia seria quando se sentava calmamente no cadeirão da sala, lograva de um trago apaixonante ao mesmo tempo que os blues de fundo o invadiam, e a mente, teimosa, o obrigava a parar o voo. Não era homem de grandes balbúrdias sociais, mas a Europa, mais concretamente Amesterdao e St.Moriz, viríam a ser para ele o maior ponto, por assim dizendo, de praxe!
Quando chegou a Amesterdão teria o intuito de gozar dos melhores museus, das melhores especiárias, mas numa das suas tranquilas noites pelo bairro Amesterdão, Oud-Zuid, simpatizou(por acaso) com um homem, que sem ele ter conhecimento, seria um dos líderes de uma rede de trafico (...) internacional! Conversas avivam ideias, ideias estimulam actos, actos arrastam actos, e em meia dúzia de noites lá estava o Homem do Fraque acompanhado por mais dois homens do fraque (não com a mesma autenticidade) dentro do seu Mercedes, este que primeiramente teria servido para estas conjunturas nocturnas.
O que faria este trio fraquiniano em Amesterdão, actuando perante o isolamento? Seria o Homem do Fraque assim tao pacifíco?